A oficialização do 5G no Brasil está bem próxima de acontecer. Podemos dizer que a tecnologia 5G está “batendo na porta” dos brasileiros. E, embora seja uma revolução que trará inúmeras vantagens, ao mesmo tempo vem apresentando obstáculos complexos para a telecomunicação nacional.
Com apenas 10 capitais e o DF preparados para a tecnologia 5G, essa nova rede móvel depende da parceria fundamental entre as empresas e o estado, através de leis e capacitações, para que possam ultrapassar os obstáculos o mais rápido possível.
Com previsão de criar milhares de empregos, o mercado já prevê dificuldades com a capacitação de mão de obra. Além do fato de que a chegada da tecnologia 5G irá mudar a configuração das antenas parabólicas no Brasil. Confira mais sobre esse assunto no artigo abaixo.
Infraestrutura para implementar a tecnologia 5G
Com cerca de 3 anos de atraso em relação ao resto do mundo, a implementação da internet 5G no Brasil deve estar disponível nas principais capitais do Brasil até o dia 31 de julho de 2022. Porém, as operadoras dizem que estão enfrentando um obstáculo.
Para criar a infraestrutura de transmissão do sinal 5G, as prefeituras precisam aprovar uma lei municipal que permita a instalação dos equipamentos. Das 26 capitais, apenas 10 e o DF já possuem leis que permitem essa instalação, que precisa ser feita no alto de prédios ou em postes de luz. 📡
4G vs 5G
A lei é necessária porque no 4G, uma torre manda o sinal para um bairro inteiro, já as ondas do 5G são mais curtas e, portanto, serão necessários 10x mais dispositivos. Ondas curtas também permitem o 5G ser 100x mais veloz. ⚡
Além disso, há outras adaptações necessárias, como o processo de migração de sinal das antenas parabólicas. De acordo com a ANATEL, as capitais do Brasil serão as primeiras a mudar as frequências da TV aberta, a partir de 30 de junho. A lista de canais de TV aberta por satélite deverá migrar da Banda C para a Banda Ku. Acarretando também em uma melhora na qualidade de áudio e vídeo, segundo a Entidade Administradora da Faixa (EAF), responsável pela migração.
Capacitação e mão de obra para a tecnologia 5G
No Brasil, cerca de 50 mil postos de trabalho devem ser criados em 2022 com a chegada do 5G, de acordo com a Conexis Brasil Digital e a Brasscom, entidades que trabalham com telecomunicações e conectividade. Uma ótima notícia, se não fosse um porém: a mão de obra brasileira não está qualificada o suficiente para atender a essa demanda do mercado.
A tecnologia 5G tem o potencial de revolucionar muitas áreas, e se engana quem pensa que é só nas telecomunicações. Agronomia, medicina, tecnologia da informação, setor industrial, educação, entretenimento, enfim, não existem restrições. Contudo, essa revolução exige uma qualificação e especialização urgente para o mercado brasileiro. Por isso, várias instituições e universidades, como o SENAI e Universidade Federal do Rio Grande do Norte, vem oferecendo cursos de capacitação em tecnologia 5G.
Operadoras que oferecem tecnologia 5G
Quando a Anatel realizou o leilão do acesso ao 5G no Brasil, no final de 2021, as 3 operadoras que arremataram o lote principal com a autorização para oferecer esse serviço no Brasil foram: TIM, Claro e Vivo. Inclusive, o 5G da Vivo já está presente em 8 capitais como o 5G DSS. 📱
Essas operadoras de celular já vem investindo na infraestrutura necessária para implementar o acesso ao 5G e nos sites oficiais já existem informações sobre como serão os planos e quais os valores. Entretanto, elas atualmente afirmam que os clientes que já tiverem planos 4G poderão realizar a atualização sem custos, basta ter um celular adaptado para a tecnologia 5G.
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